Campo Grande (MS) – O governador Reinaldo Azambuja lançou, nesta quinta-feira (14), o projeto piloto do “Programa de Meritocracia – Gestão por Competências”, que tem como objetivo valorizar o servidor e modernizar a gestão pública de Mato Grosso do Sul para melhorar o atendimento à sociedade. Inicialmente, o programa será implantado no Instituto de Meio Ambiente do Estado (Imasul) e, posteriormente, nos demais órgãos estaduais.
Segundo o governador, os ganhos com a execução do programa serão individuais e coletivos. “A meritocracia é o conjunto de avanços para todos nós entregarmos para a sociedade uma melhor prestação de serviço, com maior qualidade, melhor eficiência e com custo reduzido”, discursou Reinaldo durante assinatura do decreto que instituiu o programa. O evento aconteceu no auditório da governadoria.
O programa
Coordenado pela Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização (SAD), o projeto piloto do Programa de Meritocracia pretende definir as ferramentas e instrumentos adequados para a gestão por competência . A conclusão dos trabalhos dessa etapa deve acontecer até dezembro de 2015.
O Imasul foi escolhido para o projeto piloto por conta do número de servidores (aproximadamente 200); pela facilidade de contato com eles (concentração em uma mesma localidade); por haver uma diversidade de cargos inclusive na área fim compondo a equipe (fiscais, gestores, analistas, advogados e outras funções) ; e pela manifestação de apoio do secretário Jaime Verruck (Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente) e dedicação da direção na implantação do projeto piloto.
Os servidores do instituto já iniciaram o preenchimento de formulários que vão ajudar a traçar perfil de cada um, com competências e habilidades. “Estamos retomando algo que foi esquecido no passado que é uma gestão pública parametrizada pela necessidade de se planejar as ações do governo e adotar um modelo de gestão estratégica. Com isso, queremos tornar, de fato, o servidor a mola propulsora da mudança que a sociedade precisa na prestação de serviços públicos”, explicou o coordenador do projeto e secretário-adjunto da Semade, Ricardo Senna.
Bruno Chaves