Emissão é feita em segundos, nas impressoras térmicas instaladas no terminal rodoviário. A partir de agora, poderá ser utilizado em mais 19 estados.
Mato Grosso do Sul emitiu pela primeira vez nesta semana o bilhete rodoviário eletrônico. A emissão é feita em questão de segundos, em impressoras térmicas instaladas no terminal rodoviário. A partir de agora, poderá ser utilizado em todo o país.
Ao G1 a Elisangela Ito, coordenadora de regulação da Eucatur, empresa que participou do projeto piloto de Bilhete de Passagem Eletrônico (BPE), disse que os demais bilhetes da empresa serão eletrônicos. “Não terá mais formulário contínuo pré impresso. O projeto foi feito pela Eucatur e mais 118 empresas, além da parceria e o desenvolvimento pela Secretaria de Fazenda [Sefaz]. É o desenho de um novo formato para o estado, desenvolvido durante todo o ano de 2017”, explicou.
Em questão de segundos, as 20 impressoras instaladas na rodoviária emitem o bilhete. O investimento foi de R$ 470 em cada aparelho, ainda conforme a coordenadora. “O próximo passo é que ocorra igual nos aeroportos, em que a pessoa leva um voucher ou até mesmo mostre o bilhete em formato eletrônico, pelo seu celular ou email. Queremos ter o mesmo padrão de atendimento, facilidade e compra do aéreo”, ressaltou Ito.
Durante o desenvolvimento do projeto, de acordo com a assessoria da Sefaz, representantes de 25 empresas do segmento de transporte participaram de reuniões. Após o planejamento, o bilhete foi emitido de Dourados, a 214 km de Campo Grande, para Cascável (PR). Desde o dia 16 de janeiro, já foram contabilizadas mais de 1,2 mil emissões.
E o ainda bilhete substitui uma série de documentos feitos no papel. “Passageiros e empresários terão agora uma série de facilidades. É uma modernização dos processos de compra dos bilhetes, reduzindo filas nos guichês, com agilidade e segurança devido a possibilidade de verificação em tempo real da compra realizada”, avaliou na ocasião Márcio Monteiro.
Coordenador nacional do projeto, o fiscal tributário Daniel Carvalho, ressaltou que a iniciativa traz enormes benefícios a Mato Grosso do Sul. “Muda completamente o relacionamento com o Fisco, aperfeiçoando também as práticas adotadas pela Superintendência da Gestão de Informação (SGI) para o desenvolvimento de projetos em conjunto com o mercado”, ressaltou.